Colunas: cantinho do Direito e Esporte

sábado, 18 de abril de 2015

Hospital Helio Montezzano uma bomba preste a explodir efeitos colaterais da crise ou má administração?






















Eis as questões: De um lado paciente a maioria com doenças graves outros com problemas psicológicos onde o hospital não tem uma equipe especializada para tratar de pessoas com sintomas de drogas, álcool e depressão. Como no caso também de gravidez de risco sem uma unidade de tratamento intensivo ou de cuidados intensivos que se destina ao atendimento de pacientes graves ou de risco para morte, dispondo de assistência médica e de enfermagem ininterruptas, com equipamentos específicos próprios, recursos humanos especializados e acesso a outras tecnologias destinadas a diagnóstico e terapêutica, como  neonatal, que se destinam os portadores de instabilidade hemodinâmica, distúrbios metabólicos graves.Pacientes ficam disparados,desamparados,quando não recebem a ajuda necessária.
Do outro lado o hospital com médicos e enfermeiros que colocam a cara na reta muitas das vezes por falta de uma boa administração. O hospital pode ser classificado como sistema organizado que cuida da saúde, embora imponha poder normativo, estrutura funcional e hierarquia para assegurar produção.  Observamos os pontos críticos que o enfermeiro-gestor encontra para exercer as diversas funções nas áreas administrativas, técnicas e relacionais.
Enfermeiros que assume a função de gestor,quer seja da equipe de enfermagem, para conseguir gerir a organização, buscando atender os interesses do usuário, do governo, das diversas categorias profissionais de trabalhadores e ainda, agir com senso de justiça. A questão é conseguir balizar os aspectos políticos, econômicos e sociais. O enfermeiro que gerencia situa-se no meio dessa teia, articulando-se com a alta administração e com a linha de frente. Confluem para esse ponto central interesses de várias áreas, pressão da organização, da sociedade civil por prestação de serviço e as expectativas dos trabalhadores. São relações acirradas de tensão entre pacientes e enfermeiros que na maioria das vezes exercem o papel de medico. Lidar com esse cenário é um desafio, muitas das vezes gera uma violência, pela falta de estrutura no atendimento, principalmente com atendimento de pacientes com problemas mentais ou com drogas. O hospital é para emergências e não para tratamentos do doente mentais, são usados com um paliativo de emergência, os familiares devem procurar ajuda com psiquiatras.










  Fato: Hoje presenciei uma cena um tanto constrangedora, uma paciente residente em Itaocara passou mal na rua e foi levada ao hospital, foi medicada,mais se encontrava alterada,se recusando a ficar dentro do hospital, deitou  do lado de fora,dizendo que estava passando mal, foi mal-tratada.Do outro lado os enfermeiros  tentavam  acalmar a paciente,muito nervosa,agressiva,jogou água em um dos enfermeiros,que revidou  a agressão.
Uma bomba relógio, sem a presença da guarda municipal, pois só trabalham de segunda a sexta,PM,médicos psiquiátricos,coisa que não existe no hospital,falta de medicamento, Infa- estrutura para recém nascido ou para própria mãe,salários de funcionários atrasados.Junta todos esses ingredientes,e acende o pavio,é bomba na certa.A culpa é da crise? Será?

Agora o que não pode é os funcionários ficarem sem segurança,o atendimento é de 24 horas,a segurança deveria ser também.a furda esta ai para isso.E os pacientes merecem todo respeito sendo normal ou não.






.




3 comentários: