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sexta-feira, 20 de março de 2015

Fiperj promove capacitação na estação de pesquisa de Guaratiba



Com a ação, que resultará na elaboração de manual de ranicultura, todos os 12 escritórios da instituição terão técnicos preparados para atender demandas sobre cultivo de rãs
Cerca de 20 técnicos da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) participaram de mais uma capacitação promovida pela instituição nos últimos dias 5, 6 e 7 (quinta-feira a sábado), na unidade de pesquisa em ranicultura da estação experimental que a Fundação mantém em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. Com foco na produção e reprodução de rãs, o curso preparou técnicos de cada um dos 12 escritórios regionais da Fiperj para atender demandas específicas sobre o tema em todo o estado, que hoje contabiliza aproximadamente 40 ranários em funcionamento.
Já como resultado do que foi discutido durante os três dias de evento, o grupo - constituído por veterinários, biólogos e outros profissionais - vai elaborar um manual de ranicultura para produtores rurais.
As palestras e oficinas foram ministradas pelos pesquisadores em ranicultura José Seixas, Marcelo Maia e Silvia Mello, da própria unidade da Fiperj (Estação Experimental de Aquicultura Almirante Paulo Moreira), e abordaram assuntos como a anatomia e fisiologia da reprodução de rãs-touro; introdução à ranicultura; área para implantação de ranários; técnica de indução; aplicação de hormônio; manejo nutricional e geral dos ranários; práticas de reprodução; e abate e processamento de rãs.
O primeiro dia de atividades contou com a participação do presidente da Fundação, Essiomar Gomes, e dos diretores Augusto Pereira (Pesquisa e Produção) e Jorge Irineu da Costa (Administração e Finanças), além de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa.
- A pesquisa é o coração da Fiperj, por isso precisamos cuidar bem dessa área, investindo cada vez mais em parcerias, como a da Embrapa, para o desenvolvimento de novos estudos e tecnologias que possam auxiliar pescadores e produtores rurais do nosso estado. E cursos como esse são de extrema importância para que nossos extensionistas, técnicos que prestam assistência direta a esses profissionais, possam levar tais conhecimentos a suas respectivas regiões de atuação - disse Essiomar.

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