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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Obra de Mitigação do Rio Pomba: Agora que as autoridades acordaram para a obra do rio?Meio tarde não acham?



 Projeto  que prevê a construções a beira do Rio Pomba, hoje dia 25 entrou na pauta da sessão da câmara, a câmara enviou do Vereador Basto  e membro da  comissão ao governo do estado para saber mais detalhes de uma obra já iniciada e autorizada pela prefeitura e câmara de vereadores.
 O Vereador Bastos falou sobre o assunto: “ Não tenho nada a falar sobre   a obra,depois da reunião com o secretário do estado,terei mais    elementos para falar sobre o assunto.
Participei de uma reunião com Associações  Comerciais,OAB,APACA,grupo de engenheiros,demonstram muita preocupação  com o que vai ser feito nesta cidade,eles tiveram acesso ao contrato e nós facilitou e preocupou,esse é o âmbito de nossa preocupação.no contrato diz até a retirada da ponte.Observaram-se já tem 30 arvores marcadas para serem cortadas, qual a importância no impacto ambiental nisso?
O meu objetivo não é causar um transtorno, a cobrança é em cima da comissão, então preparamos uma comitiva, com representantes paduanos, membros da comissão, Dr. Mafran advogado da prefeitura, secretário do Meio Ambiente, para irmos a buscas de respostas, e trazer uma alivio para preocupação neste momento do município em relação a essa grande obra. “Que vem sendo realizadas as margens do Rio pomba”. Finalizou tem. Bastos.

Para o vereador Assef Nacif é importante esclarecer o projeto à comunidade:

“Estive com o presidente da OAB e ele pede uma reunião com os vereadores não precisa ser em publico, para expor até sexta-feira um alerta a câmara de vereadores que é um órgão      fiscalizador, desde o principio vem dando suporte a essa obra, iniciada na cidade.
 A desinformação a todos nós assusta, o Subsecretário de Estado de Projetos e Intervenções Especiais da Secretaria de Meio Ambiente, Antônio da Hora, esteve na loja Maçônica para expor e explicar, mais não esclareceu muita coisa, as dúvidas ficaram pairando no ar, quais as implicações, com a vida, com toda estrutura, isso mexe com tudo. A proposta esta sem informação o que implica na parte visual e de segurança da população. O prefeito disse e certa vez,que esse projeto garante 25 anos de prevenção contra a enchentes.Eu respondi,que não existe,isso,nos países  desenvolvidos desmoronamentos  e enchentes é o que mais acontece,é inevitável,pode acontecer mesmo tomando toda providencias,é a natureza,é assim que ocorre,em 1978 ou 79,tivemos umas das maiores enchentes ,e depois de 30 anos se repetiu em 2008,essa obra não é garantia   de não acontecer catástrofes,estamos há 30 anos sem obra nenhuma. O  cidadão para tirar areia do rio no pode é uma perseguição,passa ano e ano tentando legalizar isso não consegue  e agora tudo pode ser feito, estão retirando areia do rio e o Inea nada faz.” Encerrou Assef.


Em dia 21 de agosto, o Subsecretário de Estado de Projetos e Intervenções Especiais da Secretaria de Meio Ambiente, Antônio da Hora. Ele se reuniu no gabinete do prefeito Josias Quintal de Oliveira com os vereadores Alexandre Brasil, Luis Carlos Tourinho e Assef Nacif. Estiveram presentes ainda: Renê Justen (Superintende do Inea na região do Baixo Paraíba), Marco Botelho (Sedrap) e Valdeci Gabri,presidente da Aspasa, Associação de Pescadores de Santo Antônio de Pádua.Durante o encontro, o Prefeito Josias Quintal deixou claro ao subsecretário o interesse e a importância da obra para o município, bem como, compartilhou as preocupações da comunidade ao mesmo. Antônio da Hora explicou que a intenção do Governo do Estado com a obra de mitigação é de salvar vidas, amenizar prejuízos e melhorar a qualidade de vida das cidades atingidas. Segundo ele haverá respeito às solicitações realizadas pelas autoridades de cada cidade abrangida, de modo que a obra possa ser executada sem temores. A obra não será paralisada, pelo contrário, inicia-se com força e em conformidade com as Prefeituras.
O que é importante saber sobre a obra de Mitigação do Rio Pomba e Muriaé:
O que é mitigação: Ato, desenvolvimento ou conseqüência de mitigar e/ou atenuar; aliviamento, diminuição do mal; alívio; consolação.
As intervenções, que receberão investimentos de aproximadamente R$ 653 milhões, com recursos do Governo do Estado do Rio de Janeiro, abrangem a construção de duas barragens e dois extravasores, além de obras de derrocamento (retirada de pedras) e de desassoreamento (retirada de areia, lama), drenagem e urbanização.
Serão construídas duas barragens para o controle de cheias e dois extravasores no Rio Muriaé, antes das cidades de Laje do Muriaé e de Itaperuna. Também serão executadas obras de derrocamento e desassoreamento, drenagem e urbanização ao longo do leito dos rios Muriaé e Pomba dentro dos limites urbanos.
As barragens e os extravasores têm por finalidade desviar, em momentos de fortes chuvas, as águas excedentes do Rio Muriaé - que corta as cidades de Laje do Muriaé, Italva, Cardoso Moreira e Itaperuna - para fora dos seus limites urbanos. As águas excedentes serão desviadas para um canal, retornando para o leito do rio em trecho após as cidades.
Explosões: sim, elas serão realizadas, mas nada que cause pânico, fogos, estrondos no perímetro urbano. Segundo Antônio da Hora será utilizado o plasma, introjetado dentro das rochas, de modo que haja um processo de expansão no interior da mesma, sem causar os efeitos conhecidos de uma explosão clássica. Peixes e flora não serão afetados, garantiu.
Realização: A obra será realizada por uma empresa Portuguesa, especializada em águas, de renome internacional.
Intervenções: Todas as dúvidas, críticas e sugestões devem ser enviadas as Prefeituras. Elas terão a responsabilidade de intermediar demandas entre os interessados e a empresa realizadora.
Diques: O projeto prevê a construção de diques de barragens em grandes áreas do perímetro urbano. Esses diques terão a função de evitar estrambordo de água. Rede de esgoto e valões que deságuam nos rios seguirão paralelamente do lado externo do dique por canais cobertos, de modo que não se acumule resíduos e cheiro, explicou o subsecretário.
As cheias do rio Muriaé atingem as cidades de Laje do Muriaé, Italva, Cardoso Moreira e Itaperuna e as do rio Pomba a cidade de Santo Antônio de Pádua.
As chuvas de 2012 deixaram 19 mortos, mais de 12 mil desalojados e 3.340 desabrigados. Além do impacto social, as enchentes causam grandes prejuízos à economia da região. Segundo dados de pesquisa realizada pela Firjan, só em janeiro de 2012, as chuvas causaram um prejuízo de R$ 30 milhões às empresas que atuam na região. Pádua não pode esperar o próximo verão para resolver um assunto que vêm de muitos anos.

 Realmente nisto a população concorda Santo Antonio de Pádua não pode esperar o próximo verão para perder tudo com uma possível enchente. E principalmente  saber da  verdade que envolve esses assuntos.
Primeiro Porque só agora a Câmara de vereador vem demonstrando preocupação?
Porque não leu o contrato ou pediu uma copia como os engenheiros fizeram?E não observaram a possibilidade da retirada da ponte?
Porque essa omissão, em uma obra que pode trazer alegrias, mais também muitas tristezas para população principalmente ribeirinha, será que tem alguém realmente preocupados com essas famílias, que já não dormem preocupadas com uma possível enchente. São perguntas que precisam rápido de respostas, pois conforme foi alardeado nas rádios locais esse ano a enchente promete vir. A obra preocupa a população se foi feita de forma ilegal, com, no mínimo, a omissão e a negligência do poder executivo, a quem cabe fiscalizar e não enriquecer suas contas bancária como ocorre infelizmente em nosso Brasil, a prova esta ai com o escândalo da Petrobras.
Mais voltando a Santo Antonio de Pádua, na reunião da câmara o vereador Bastos e futuro presidenta da Câmara em 2015, se diz preocupado, a presidente atual Vanderlea afirmou na reunião:

“Nós enviamos quatro ofícios e não obtivemos respostas de nenhum, para prestar esclarecimento do que ocorre com essa obra, neste momento a presidente é interrompida pela vereadora Maria Dib,muita exaltada,diz  “ que o governador garantiu que era uma obra boa,e se a Vanderlea quiser poderia ir as duas falar com ele,ou ela iria sozinha  pois  não tinha medo de nada”.Vanderlea respondeu,com certeza o importante é unir as forças neste momento.Na terça (25) nosso colega  Bastos que faz parte da fiscalização,vai levar mais um oficio,e entregar as pessoas competentes para prestar declaração a população,na quarta dia 26 teremos uma resposta para os paduanos.Esse é o nosso papel,unir nossas forças,cobrar e fiscalizar.” Encerrou a presidenta.

 Bom, não sabemos se a corregedoria da Câmara Municipal de Santo Antonio de Pádua vai investigar essa e muitas outras, com valores altíssimos. A abertura de uma investigação interna depende da nomeação de corregedores, que podem compor o órgão, mais isto depende do interesse da câmara em prestar esclarecimento à população paduana. Já que a obra foi aprovada, alguém tem o dever de responder por ela.

  Agora o Ministério Público, pode investigar se existe algum esquema de liberação irregular de obras e cobrança deficitária de taxas envolvendo empresas contratadas para essas obras e outras que ocorrem na cidade. É  justo que a população esteja a par.

Deixo mais uma vez o jornal a disposição, nunca a imprensa é chama para participar dessas denuncias, reuniões, é tudo por debaixo do tapete, os órgãos que estão fazendo essas cobranças, se sentirem no dever de comunicar o que acontece nessas reuniões a sete chaves, para a população o jornal coloca-se a disposição. Como esse encontro no Rio de Janeiro, será que algum jornal foi convidado a participar, registrar, esse encontro?Acessória de comunicação não tem o mesmo critério profissional que os jornalistas têm, só é publicado o que for aprovado pelo órgão para qual trabalha.
Transparência é muito importante para qualquer movimento em prol da população, eles devem ser os primeiros, a saber, já que as vidas de muitos paduanos correm risco se realmente vier uma grande enchente como estão prevendo.

Chega de esconder tanta coisa errata, acompanhamos tantas denuncias nas paginas de outros jornais  que ocorre em todo Brasil e nas internet só aqui que nada acontece, enriquecimento ilícitos vem ocorrendo e ninguém é preso. E não temos acessos às essas informações. O fato é estamos cansados de ser noticiais só por crimes ou por fraudes em nossa cidade,ao entregar o jornal em um cliente em São José de Ubá,fui questionada ,o que esta acontecendo em Pádua,se as denuncias de autoridades com compras de fazendas,lojas,terrenos,era verdade,fiquei envergonhada e respondi não saber de nada sobre o assunto.Pádua é uma cidade linda e merece ser reconhecida por suas qualidades e não pelos erros cometidos por quem não ama nossa cidade joga toda uma historia no lixo da impunidade.

 Bom, qual a verdade nisso tudo, só os engenheiros podem falar, então convido aos responsáveis esclarecer a população em nossas paginas, até 10 de dezembro. Somos leigos no assunto só um profissional e responsável pela obra pode tranquilizar a comunidade paduana, que merece ser alertada. Deixo o espaço também à comissão da obra do rio, e todos que quiserem se manifestar a respeito dessa mudança em nossa cidade.Enviar respostas pelo e-mail do jornal: semlimitersjornal@hotmail.com





Texto: Márcia Mendes




2 comentários:

  1. Achei horrível essa obra do dique. Vai acabar com a maior beleza de nossa cidade, o nosso rio.

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  2. Essa obra é um absurdo! Quero ver o projeto e quero um estudo de impactos ambientais antes, não existe uma obra desse porte que possa dispensar um estudo desses. A solução não é colocar muro em nada, é reflorestas e desaterrar o rio. Acorda galera!!! Olha como o rio Pomba foi aterrado e como está assoreado nesses últimos anos, as águas precisam de espaço para escoar, um muro é loucura, insanidade! Enchentes sempre vão acontecer, é o ciclo do nosso próprio rio, de aproximadamente 30 em 30 anos ocorre uma grande, podemos minimizar os impactos devolvendo a natureza o que é dela, e não fazendo uma obra absurda, murando o rio e tirando o pouco de mata ciliar que resta. E antes de tudo isso, pq ninguém pensa em fazer a porcaria do saneamento básico na cidade?

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