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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Jovem rico erra. “Menor” pobre comete crime e adultos com poder se escondem atrás da justiça com “BONS” advogados.


Os repetidos casos de violência gerados por jovens da classe média alta brasileira e a forma aviltante com a qual têm sido tratados adolescentes pobres me deixa duplamente incomodada. Primeiro, é claro, pelo fato em si. Segundo, pela forma como a sociedade se comporta diante disso.
Sabemos que é mais fácil um jovem que roubou um litro de leite, que comete um crime, ir amargar uma temporada no xilindró, que um  jovem empresário que corrompeu com seu poder a liberdade por crimes gravíssimos ou um político que foi corrompido passarem uma temporada fora de circulação.
Não que o princípio da insignificância (que pode ser aplicado quando o caso não representa riscos à sociedade e não tenha causado lesão ou ofensa grave) não seja conhecido pelo Judiciário. Insignificante mesmo é quem não tem um bom advogado, muito menos sangue azul ou imunidade política.
Rico é jovem, pobre é bandido. Um é criança que fez coisa errada, o outro um monstro que deve ser encarcerado, muitos pais justificam a atitude do filho como sendo perdoável e pedem que tenhamos condescendência. Afinal, isso não condiz com a criação que tiveram. Bem, são pais, é direito deles. O incrível é como a sociedade encara o tema, com uma diferenciação claramente causada pela origem social.
O pior e triste é um grupo de comunicação que o conceito de notícia depende de qual classe social pertencem os protagonistas. Somos lenientes com os nossos semelhantes, com aqueles que poderiam ser nossos primos e irmãos, e duros com os outros.
A justificativa dos criminosos ricos e poderosos tanto jovens como adulto é o dinheiro que compra a dignidade da justiça com seus advogados inescrupulosos que defendem a mentira com uma veemência assustadora, buscas brechas na lei para defender criminosos,isso esclarece até a proteção que recebe de toda a sociedade a quem eles pertencem,são Casas de Saúdes particulares,que acolhem criminosos ricos,como vem ocorrendo com muita freqüência no interior do estado,o cara atira,agredi,atropela,mata, se embriaga,se droga,é tratado em clinicas particular, assim ganham tempo para conseguir um Habeas corpus que é o remédio judicial que tem por finalidade evitar ou fazer cessar a violência ou coação à liberdade de locomoção, decorrente de ilegalidade ou abuso de poder.
 Pode isso,o cara mata e ainda usa a lei para se defender,como se ele estivesse na casa de saúde sofrendo violência e não se escondendo,é uma vergonha o juiz que assina a liberdade de criminosos ricos,que voltam as ruas e cometem novos crimes,é um vicio para eles,adrenalina,saber que tem o poder de mandar na lei,pois seus amigos ricos e coniventes colaboram com essa podridão que é a justiça.
A sociedade tem uma parcela grande de culpa em atos como esse que ocorreu com um acidente de carro que tirou as vidas de Guilherme, Elisangela, e com João Batista, que foi alvejado no trailer em frente à rodoviárias e jovens que se tornam soldados do tráfico por falta de opções e na busca por dignidade, fugindo da violência do Estado e do nosso desprezo. A culpa não é só deles.
A diferença é que, para os da classe média e alta, passamos a mão na cabeça. Afinal, são “jovens''. Para os pobres, os “menores'', passamos bala. E para os adultos ricos a justiça acoberta com o dinheiro que recebem através de advogados sem nenhum escrúpulo moral, a função é defender um criminoso com a força de uma mentira manipulada pelo poder e pela política.
E essa balela de não julgue para ser julgado é em casos referentes a moral,não criminosos,criminoso seja qual for o seu grau de poder,pobre ou rico,branco ou preto,tinha que ser julgado por uma lei universal,para todos não só para pobre e preto.



Essa é sociedade em que vivemos mentirosa, inescrupulosa, bandida, sem o menor caráter e pudor com a verdade!


Márcia Mendes

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