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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Defesa de Garotinho minimiza apreensão e nega risco à campanha


Advogados dizem que não houve atos ilícitos


Rio - Os advogados da campanha de Anthony Garotinho (PR) minimizaram a apreensão de materiais encontrados no centro cultural que leva o nome do político, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e descartaram o risco de cassação da candidatura, levantado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) e por especialista ouvido ontem pelo DIA. Segundo informe do escritório de advocacia Lopes de Carvalho & Pessanha, o material não se configura ilícito eleitoral. “Não há sequer um processo contra o candidato Garotinho, muito menos risco em relação a sua candidatura.”


De acordo com os advogados, entre os itens da campanha eleitoral deste ano há “pouco mais de cinco jornais e menos de dez santinhos, tudo de ordem pessoal da coordenadora do centro.” Os demais folhetos, diz a nota, são referentes a campanhas anteriores. Sobre fraldas e cadernos com anotações sobre grávidas, os advogados ressaltam que “não há qualquer menção a distribuição durante o período eleitoral.”
No domingo, Garotinho participou de passeata em Campo Grande, Zona Oeste, junto com a filha Clarissa, candidata a deputada federal. “Prefiro ter voto e rejeição a ter rejeição e não ter voto”, comentou, sobre a pesquisa Datafolha que mostra que lidera as intenções de voto (25%), mas tem o maior índice de rejeição (40%).
Também candidatos ao governo do estado, Lindberg Farias (PT) e Luiz Fernando Pezão (PMDB) suspenderam suas campanhas para ir ao sepultamento de Eduardo Campos, em Recife. Já Crivella (PRB) fez carreata em Vila Kennedy, Zona Oeste, e panfletagem em Duque de Caxias, na Baixada.



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