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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Pezão apresentou ações contra chuvas de verão e estará hoje em Miracema e Pádua


Em audiência em agosto de 2012 Pezão afirmou: “ As obras devem começar no fim do ano e vão durar doze meses”.



O secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Sérgio Simões, apresentou o Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil, no dia 28 de novembro no Salão Nobre do Palácio Guanabara, em laranjeiras, no Rio. Na ocasião, o vice-governador e coordenador executivo de projetos e Obras de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, expuseram as ações e obras governamentais de reconstrução das cidades atingidas pelas chuvas.
O Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil foi desenvolvido pelo SIEDEC (Sistema Estadual de Defesa Civil) – grupo formado por órgãos e entidades da administração pública estadual e dos municípios, por entidades privadas e pela comunidade – e tem por objetivo planejar, coordenar e promover ações que reduzam os riscos de desastres e possibilitem a proteção global das populações do estado em conjunto com os municípios. O documento consiste em um conjunto de procedimentos e ações para atender emergências bem como definir recursos humanos, suas respectivas competências, recursos materiais, equipamentos complementares para prevenção, controle e enfrentamento de possíveis acidentes.
De acordo com o coronel Sérgio Simões, entre as ações propostas no Plano Estadual de Proteção e Defesas Civil estão a preparação das comunidades, a pronta resposta nas ações de socorro, a assistência humanitária das populações afetadas e a reabilitação inicial dos cenários afetados pelos desastres.


Os municípios do Noroeste fuminense esperam uma atenção rápida neste assunto, pois diversos municípios sofrem em época de enchentes, como agora aconteceu em Itaperuna Bom Jesus, e outras cidades.
Essa força-tarefa vem como prevenção, que servirá de base para a elaboração de documentos complementares relacionados ao monitoramento, alerta e alarme com o objetivo de reduzir danos e prejuízos decorrentes de desastres. 
Algumas autoridades do interior não saíram muito satisfeitos com a reunião, pois não tiveram um espaço aberto ao Noroeste fluminense,conforme era esperado,isto dito por relatos de algumas autoridades no evento.
Hoje (06/12/2013) Pezão estará em Miracema e santo Antonio de Pádua, a população espera respostas do que foi prometido em audiência publica ano passado nesta mesma época pelo vice-governador, que venham realmente obras que possam beneficiar cada vez mais o noroeste fluminense.

Para relembrar abaixo o que foi falado na audiência em Santo Antonio de Pádua-Rj da Região Noroeste Fluminense, a primeira da série de cinco audiências públicas que foram realizadas para debater com representantes locais os projetos de controle de cheias nos rios Muriaé e Pomba:

. O encontro aconteceu no teatro, no centro da cidade, com a presença do vice-governador e coordenador de Infraestrutura do Estado, Luiz Fernando Pezão.
Ao final da apresentação dos projetos, feita pelo subsecretário de Projetos e Intervenções Especiais da Secretaria do Ambiente. O auditório estava lotado de moradores locais, produtores rurais, ambientalistas e representantes dos poderes públicos. Depois de Santo Antônio de Pádua, e até o fim do próximo mês em Itaperuna, Italva e Cardoso Moreira, cidades que também sofrem com as enchentes periodicamente e que serão
objetos desses projetos, cujo tempo de recorrência é de 25 anos.
Mais de 200 mil pessoas serão beneficiadas diretamente com o controle do fluxo de água dos dois rios em época de muita chuva. Por se situarem mais à foz do Rio Paraíba do Sul, onde deságuam o Muriaé e o Pomba, Campos dos Goytacazes e São João da Barra também se beneficiarão indiretamente com a implantação dos sistemas de mitigação de cheias.
“ Todas as sugestões e questionamentos são bem-vindos. Vamos analisá-los com carinho,
mas uma coisa está decidida: não vamos perder esta oportunidade. Com muita
dificuldade, conseguimos os recursos necessários, tanto nossos quanto do
governo federal, e vamos tirar esses projetos do papel para acabar de vez com
as enchentes que causam tantos danos e sofrimento. Estamos cansados de vir aqui
todos os anos para trazer donativos para pessoas que perderam tudo. É como
enxugar gelo – enfatizou Pezão.
O edital de licitação das obras, orçadas em R$ 602 milhões, será lançado tão
logo se encerrem as audiências públicas. Os recursos virão do empréstimo
concedido pelo Banco do Banco ao governo do estado, alem do Tesouro estadual. A
previsão e de que as obras comecem no fim deste ano e sejam concluídas em dois
anos.
Os projetos, segundo Pezão, serão integrados a outras iniciativas ambientais e
produtivas, como um programa de reflorestamento das margens dos rios e de
incentivos para o fortalecimento da piscicultura, uma das principais fontes de
alimentação da população mais pobre da região e uma das preocupações levantadas
na audiência, assim como projetos de irrigação para a agricultura. Os peixes
serão criados nos reservatórios que integram os projetos dos extravasores, uma
das intervenções previstas. A instalação de unidades de processamento da
produção pesqueira também será impulsionada.
As obras devem começar no fim do ano e vão durar doze meses, pelos cálculos da
Secretaria do Ambiente. Elas compreendem a instalação de um sistema de eclusas,
que deterão o excesso de água do rio e o desviarão para um reservatório
próximo. Quando este encher, o excesso será conduzido por um canal e despejado
novamente no rio,alguns quilômetros abaixo da cidade. A outra obra prevista
para começar na mesma data será na cidade de Santo Antônio de Pádua, banhada
pelo Rio Pomba.
O sistema de controle de cheias nesta cidade será diferente, com a aplicação de
um conjunto de obras de drenagem, derrocamento de rochas e construção de diques
de gabião e de aterro nas margens. Os planos foram alterados depois de novos
estudos técnicos e geológicos. Em vez de cinco extravasores e uma barragem,
serão apenas dois extravasores, um em Laje do Muriaé e outro em Itaperuna, e
três sistemas de rebaixamento da calha dos rios em Pádua, Italva e Cardoso
Moreira .

Texto: Márcia Mendes

Fotos:arquivo Jornal Sem Limites

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