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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Rio Paraíba do Sul terá Estatística Pesqueira

Projeto inédito foi anunciado pelo secretário de Estado Felipe Peixoto

Foto: Luiz Barros

Em visita ao Noroeste Fluminense nesta sexta-feira (11), o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Felipe Peixoto, anunciou que a Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro (Fiperj) vai realizar o trabalho inédito de Estatística Pesqueira no Rio Paraíba do Sul. A afirmação foi feita após a autoridade navegar pelo trecho de encontro dos rios Paraíba do Sul e Pomba na altura dos municípios de Cambuci e Itaocara.
- O projeto da Estatística Pesqueira Continental para os rios Paraíba do Sul, Muriaé e Pomba será apresentado ao Ministério da Pesca e Aquicultura e esperamos conseguir recursos federais para sua execução. A área de abrangência desses rios é extensa e precisa de monitoramento. Com os dados poderemos direcionar as políticas públicas mais adequadas para o setor pesqueiro da região – garantiu o secretário Felipe Peixoto. 
A Fiperj já atua na região com o projeto de repovoamento do Rio Pomba. De acordo Caroline Lisboa com Escritório Regional Noroeste, o trabalho, desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Santo Antônio de Pádua aguarda apenas a licença ambiental do Inea para iniciar a criação dos alevinos que serão lançados no rio.
- No momento, estamos realizando um monitoramento das espécies em extinção. Após a identificação, iremos criá-los em cativeiro para, no futuro, lançá-los na natureza. Com essa ação, esperamos reequilibrar a ictofauna do Rio Pomba – explicou Lisboa.

No meio do caminho, a Ilha do Capixete
Ainda no Rio Paraíba do Sul o secretário de Estado Felipe Peixoto conheceu a Ilha do Capixete. O lugar tem se tornado um recanto de turistas, em geral praticantes da pesca amadora. Localizado no município de Itaocara, a ilha também é o ambiente ideal para quem procura lazer, descanso e pratos preparados com as espécies de peixes nativas.
Foto: Luiz Barros
Morador há 42 anos, Winer Vieira, só conseguiu realizar o sonho de abrir um restaurante para receber os visitantes em 2001, quando finalmente a energia elétrica chegou à localidade. Hoje, ele e a família trabalham no Restaurante do Nino que se tornou o principal ponto de encontro de pescadores artesanais e esportistas que frequentam este trecho do rio.
- A ilha sempre foi muito frequentada, só que não tinhamos estrutura para receber as pessoas e fazer disso um negócio. Hoje, vivo 100% da pesca. Agrego valor ao meu pescado através da culinária – afirmou Vieira.


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