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segunda-feira, 29 de julho de 2013

A Herança do Sagrado continua ambientada no Museu Nacional de Belas Artes até outubro

Peregrinos aproveitam último dia da Jornada Mundial da Juventude para ver exposição
Terminou a  Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e os peregrinos que voltam para suas casas aproveitam o último dia do evento para visitar a exposição “A Herança do Sagrado”, que trouxe um pouco do Vaticano para a cidade do Rio de Janeiro. A mostra reúne 105 obras de mestres do barroco e do renascimento italiano e fica em cartaz no Museu Nacional de Belas Artes até o dia 13 de outubro.
Durante os quatro dias da JMJ muitos jovens passaram pela mostra. Todos ressaltaram a oportunidade de ver de perto obras tão importantes e também relíquias da Igreja. “Foi uma sensação incrível ver um fragmento da cruz de Cristo. Um pedaço de madeira com mais de dois mil anos e que permanece aqui, para apreciarmos” – comenta William Fatacci, paulista que participa pela terceira vez do evento.
Outros peregrinos vieram atraídos por obras de artistas famosos. Foi o caso da mineira Rosimeire Silva, de Belo Horizonte. “Quando soube que haveria obras de Michelangelo aqui não pude deixar de passar pela exposição” – conta ela, que esperou por uma hora e meia na fila. O encontro com o molde da famosa Pietà do artista foi repleto de emoção. “A expectativa era muito grande e a espera valeu a pena”, comemora.
A união entre arte e fé agradou o público que esteve no Museu. O mexicano Juan Pablo tem como um de seus programas favoritos ir à exposições e vibrou com possibilidade. “Acredito na importância dessa mistura da arte com a religião, acho que as duas devem caminhar sempre juntas”, conta ele.

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