A Defesa Civil Estadual emitiu na tarde desta segunda-feira (12/11) nota
aos municípios das Regiões Norte e Noroeste Fluminense com alerta para
possibilidade de chuva forte. Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal
de Campos, Henrique Oliveira, a previsão é de que chova 37 milímetros a partir
desta terça-feira (13/11). As chuvas mais intensas deverão ocorrer,
principalmente, nos período da tarde e noite.
“Não podemos fazer nada por enquanto. Temos que esperar, pois existe a
previsão, mas não sabemos como será essa chuva. Ela pode ser concentrada numa
única região ou espalhada. Também pode ocorrer de uma só vez ou cair
gradativamente”, disse Henrique acrescentando que o perigo é se a chuva vier
toda de uma só vez, podendo ocasionar alagamentos em vários pontos da cidade.
Com o alerta, pelo menos 10 municípios estão em estágio de Atenção dentro do Sistema
de Alerta de Cheias, do Instituto Estadual do Ambiente (INEA). São eles: Campos
dos Goytacazes, Cardoso Moreira, Bom Jesus do Itabapoana, Santo Antônio de
Pádua, Natividade, Italva, Porciúncula, Laje do Muriaé, Itaperuna e Macaé.
Os estágios são quatro. O primeiro é Vigilância, que significa sem chuva ou com fraca e espersa. Já Atenção é a previsão de ocorrências de chuva moderada a forte. Em seguida vem o Alerta, que são registros de chuva intensa e com subida do nível do rio acima do normal. E por último, o Alerta Máximo, que a permanência de chuva com nível do rio acima de 80%. O Rio Paraíba do Sul está com o nível muito baixo, então não teremos grandes consequências por aqui. Como se trata de previsão pode ser que a chuva não venha. Acredito que o nível do Paraíba só deve sofrer alguma alteração em dezembro”, explica Oliveira. O nível do Rio Paraíba do Sul era de 5,68 metros até às 17h desta segunda-feira.
De acordo com o aviso meteorológico especial, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a mudança climática se deve a formação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) que favorecerá condição de chuvas fortes e contínuas que deverão resultar em acumulados significativos sobre áreas serranas e Norte do Estado do Rio de Janeiro, a Zona da Mata, região de Belo Horizonte/Metalúrgica, Rio Doce/Mucuri e sul em Minas Gerais, além da Serra da Mantiqueira em São Paulo, e Espírito Santo (principalmente sobre áreas da Serra, sul, litoral sul e Vitória).
Os estágios são quatro. O primeiro é Vigilância, que significa sem chuva ou com fraca e espersa. Já Atenção é a previsão de ocorrências de chuva moderada a forte. Em seguida vem o Alerta, que são registros de chuva intensa e com subida do nível do rio acima do normal. E por último, o Alerta Máximo, que a permanência de chuva com nível do rio acima de 80%. O Rio Paraíba do Sul está com o nível muito baixo, então não teremos grandes consequências por aqui. Como se trata de previsão pode ser que a chuva não venha. Acredito que o nível do Paraíba só deve sofrer alguma alteração em dezembro”, explica Oliveira. O nível do Rio Paraíba do Sul era de 5,68 metros até às 17h desta segunda-feira.
De acordo com o aviso meteorológico especial, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a mudança climática se deve a formação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) que favorecerá condição de chuvas fortes e contínuas que deverão resultar em acumulados significativos sobre áreas serranas e Norte do Estado do Rio de Janeiro, a Zona da Mata, região de Belo Horizonte/Metalúrgica, Rio Doce/Mucuri e sul em Minas Gerais, além da Serra da Mantiqueira em São Paulo, e Espírito Santo (principalmente sobre áreas da Serra, sul, litoral sul e Vitória).
O engenheiro agrônomo, com especialização em agrometeorologia, José
Carlos Mendonça, explica que o que vai determinar as consequências dessa chuva
é a intensidade e não o volume de água. “Há uma diferença muito grande em
chover 80 milímetros em uma hora ou em 24 horas. Quanto menor o tempo e maior a
intensidade, maiores os prejuízos”, explicou Mendonça. O agrônomo observa que
no acumulativo há uma previsão de 80 milímetros de chuva em algumas localidades
e isso é preocupante, pois pode causar problemas como, por exemplo, riscos de
desmoronamento de encostas, residências e até causar enxurradas. Se chover 30
milímetros é considerado tranquilo, pois a região está mais de 60 dias sem
chuva. Essa chuva que caiu nos últimos dias não foram o suficiente para
hidratar o solo e, este se recuperar do período de seca. Nesse caso temos caixa
para absorver esse volume de água e hidratar o solo. Mas, se chover 80
milímetros por hora pode vir a acontecer estragos como os registrados em
janeiro deste ano no Noroeste Fluminense”, alertou.
Quanto aos rios, José Carlos Mendonça explica que, nesse primeiro
momento, não seria problema, pois como os níveis estão muito baixos, eles vão
absorver bem essa chuva.
João Dias (Joãozinho)
FONTES :JORNAL URURAU
FONTES :JORNAL URURAU
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