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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Do ano 2000 a 2010 foram decretado 72 vezes estado de emergência em Santo Antônio de Pádua, por causa do Rio Pomba

O rio Pirapetinga foi o responsável por castigar o centro do distrito de São Pedro de Alcântara e os bairros Santa Luzia e Ibitinema. No domingo e na noite de terça-feira uma forte chuva fez encher o rio. O transbordo acontece quando o nível da água chega a três metros. Dessa vez, subiu a até seis metros e meio. Até a manhã desta quarta a rodovia RJ-116, que liga Pádua a Bom Jesus de Itabapoana, ambas as cidades do noroeste do Rio, ficou fechada.



Segundo o secretário de Defesa Civil da cidade de Santo Antônio de Pádua, Ângelo de Abreu Figueiredo, a cheia do rio Pirapetinga é uma novidade. “Só houve algo parecido em 1948”, afirma. O cenário mais comum para os moradores do município é a cheia do rio Pomba, que ocorreu novamente durante esses dias. O normal do nível da água é de um metro e chegou a quase quatro metros e meio. As ruas mais baixas ficaram alagadas e a população ribeirinha, desalojada. 

No dia três de janeiro, o centro de Pádua ficou alagado e difícil de transitar por causa do transbordo do Pomba, que nasce na cidade mineira de Barbacena. Alagado, o hospital municipal Hélio Montesano teve de parar de funcionar no início do mês. A sede da prefeitura foi tomada pela água. O prefeito José Renato Fonseca Padilha e o secretariado tiveram de montar uma base na parte alta de Pádua. 

Na ocasião, o prefeito disse ao site de VEJA que problemas relacionados ao rio Pomba são recorrentes, e a ajuda do governo é nula: “Tem que ser feita uma obra no Rio Pomba. Ele está totalmente assoreado. Em 2008, houve enchente aqui e nada foi feito”. 

Segundo Ângelo de Abreu Figueiredo, os rios estão voltando ao nível normal. Metade dos desalojados também retornam às suas casas. A frequência do transbordo dos rios na região norte e noroeste está relacionada a um histórico de desmatamento e ocupação irregularde margens. Somente 1,5% da região Noroeste têm cobertura vegetal. As duas áreas decretaram por 72 vezes estado de emergência entre o ano de 2000 e o de 2010. Fonte saite Veja

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