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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Santo Antônio de Pádua Cidade contabiliza prejuízos e prepara-se para a reconstrução

As intermitentes chuvas que caíram em grande parte dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro deixaram um rastro de destruição, prejuízos e milhares de pessoas desalojadas e ou desabrigadas.
Em Santo Antônio de Pádua, na região Noroeste do Estado do Rio, o Rio Pomba atingiu 5mts40cm de altura, ficando 2,00 mts acima da cota de transbordo, o que levou ao alagamento de grande parte da cidade.
O Rio Pomba deu sinais que iria transbordar na tarde de segunda feira dia 02. Havia cerca de 5 pontos de alagamentos visíveis na cidade.
 A Prefeitura de Pádua em parceria com a Secretaria de Defesa Civil comunicaram a população através de rádios e outros mecanismos sobre a iminente inundação. Moradores e comerciantes, ainda atordoados com a última grande cheia, ocorrida em 2008, tomaram providências preventivas. Inúmeras famílias e grande parte do comércio retiraram pertences e mercadorias. Esta ação foi fundamental para minimizar os prejuízos.
Com a cheia do Rio Pomba o comercio ficou paralisado. As principais portas de entrada e saída da cidade foram bloqueadas pelas águas. Homens do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar e Prefeitura de Pádua trabalharam incessantemente durante o dia e a noite na remoção de famílias, móveis, doentes e idosos.
Na tarde da última quarta-feira, dia 04, o nível do Rio Pomba começou a baixar consideravelmente e grande parte da comunidade iniciou uma ampla ação de limpeza de casas e estabelecimentos.
A Prefeitura de Pádua através das secretarias de obras, transportes e limpeza urbana, montou, imediatamente, uma mega operação de limpeza da cidade e realocação de pessoas em suas residências.
A Prefeitura de Pádua decretou situação de emergência.
Apesar das perdas e prejuízos, a enchente de 2012 não vitimou pessoas.
O município está recebendo doação de cestas básicas, colchonetes, água e leite de municípios vizinhos.
Registre-se o bonito e solidário trabalho da Associação de Moradores de Monte Alegre, liderados pelo presidente Deir. A associação foi responsável pelo fornecimento de almoço e jantar para os desabrigados. Cerca de 150 refeições foram servidas para os que utilizaram o abrigo improvisado da Prefeitura de Pádua, no Parque de Exposição. Já a Secretaria de Assistência Social foi responsável pelo fornecimento de café da manhã, lanche, remédios, agasalhos, colchonetes em todos os cinco abrigos.
Com a inundação do Hospital Municipal Hélio Montezano e Secretaria de Saúde, o atendimento médico hospitalar foi realizado no Colégio Cerga. Durante o período de alagamento cerca de 300 pessoas foram atendidas e quando necessário, encaminhadas a cidades vizinhas. Já a farmácia da Policlínica atendeu a comunidade com fornecimento de remédios. As secretarias de Transporte e Obras, além de priorizarem os atendimentos nas áreas mais necessitadas, foram importantes na distribuição de cestas básicas, leite e água. O prefeito José Renato Fonseca Padilha e o vice-prefeito Ralph Kezen Leite montaram base de trabalho na Secretaria de Transportes e de lá comandaram uma grande operação, direcionando prioridades e mantendo contato direto com governos e instituições, obtendo informações precisas que ajudassem a tranquilizar a população.
Até a tarde desta última quinta-feira, dia 05 de janeiro, era visível a superação da comunidade, lavando e limpando ruas e casas, contabilizando prejuízos, e arrumando forças para seguir adiante.
Em Santo Antônio de Pádua 12 mil pessoas ficaram desalojadas e cerca de 300 desabrigados. Essas famílias foram distribuídas em 5 abrigos improvisados em duas escolas, duas igreja e o parque de exposição.










Ascom Pádua
Sandro Olivier/Kellen Leal

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