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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Michael ganhou a cadeira mas ainda espera por seus direitos: Saúde e benefício do INSS
Nesta matéria feita pela prefeitura à família discorda, em primeiro lugar neurologista Michael só teve duas consultas em 2010, com a Dr.Silvia, fisioterapeuta é pago pela mãe uma parte e outra o sindicato, do padrasto é quem paga. E ele não mexe com as pernas nem o braço, faltou empenho e interesse da Secretaria de Promoção Social em acompanhar o caso, mais de perto.
A cadeira foi encomendada em maio, como prova os documentos na mão da fisioterapeuta Camila, a quem a secretaria de promoção social, fez o pedido, das medidas do paciente. E que qualidade de vida? Um quarto sem ventilação, péssimas acomodação, nem banho o paciente toma, o banheiro não tem espaço para cadeira passar, e a mãe esperava outra cadeira, como ela mesma afirmou, para a psicóloga do Hospital Helio Montezzano, quanto questionou a falta de banho no chuveiro.
Para a mãe o caso do seu filho era para ter tido acompanhamento desde o dia 04 de janeiro, não quase dois anos depois, as autoridades, diziam desconhecer o caso de tetraplegia de seu filho, em primeiro de maio uma boneca do jornal foi entregue nas mãos das autoridades paduana, mas em respeito à situação de Michael, para não explorar a sua imagem, a direção do jornal decidiu aguardar a posição dos órgãos competentes. Como nada foi resolvido, em 20 de agosto uma matéria foi feita, cobrando a cadeira de rodas e os direitos desse paciente.
É sempre muito mais fácil se omitir do que assumir.
Após sua luta para ganhar a cadeira de rodas, o que gerou o apoio de muitos e a revolta de outros, pois a demora em ter o seu direito garantido pela lei, causou muitos transtornos para o paciente que por ter ficado deitado por tanto tempo sentia fortes dores, sem contar com as escaras que foram aparecendo com o tempo.
A verdade nem sempre é bem vinda, nem mesmo na família.
A saúde de Michael é o principal, as febres que ele tem, a necessidade de sangue de vez em quando, cuidados médicos e tudo o que precisa qualquer cidadão que perde a capacidade de locomoção, como aconteceu com o rapaz.
A parte material foi sanada, mas e o tratamento, que será para vida toda dele, como ficará? Quanto ele terá este direito respeitado como qualquer cidadão? Será necessário fazer outra campanha na rádio, para exigir os seus direitos, já que até a justiça não se faz presente, como a mãe dele desabafa, “não adiantou nada entrar na justiça, nada foi feito, não sei nem como está o pedido que fiz através da defensoria pública, por isso fiz a campanha na rádio.
Como a prefeitura também não cumpria com as promessas da entrega da cadeira, todo mês tinha uma desculpa.” Quem visita Michael, percebe a tristeza em seu olhar, cada vez, mas magro, e ele vai fazer o que? Se não concordar, com todos que perguntam a ele se esta bem, uma pessoa que depende 24 horas do próximo, vai reclamar de que? Ele concorda com tudo, mesmo com dor ele não reclama. O dinheiro da campanha está na conta do padrasto, onde será aplicado na reforma da casa, como afirma sua mãe, no natal a família foi viajar menos o padrasto, que ficou em casa, o vereador Jadir, viabilizou o transporte. Esperamos que Michael realmente tenha todos os seus direitos garantidos e que uma assistente social acompanhe realmente o seu caso mensalmente, e não só quanto ele virar manchete nas paginas de jornais ou rádio.
A diretora do jornal, que se tornou amiga da Michael, mesmo não concordando, foi acompanhar de perto a campanha feita na rádio, como foi vontade da mãe e a realização de um sonho de Michael estar com o locutor Jadir Jr., que visitou a sua casa, onde Michael pôde conversar e contar a sua história. O Jornal sem Limites esteve presente, mas apenas como observador.
Como o processo de Michael já se encontra na justiça, a cadeira de rodas iria chegar de qualquer forma. Mas é preciso ressaltar que o trabalho da Rádio foi realmente muito bem organizado e o dinheiro entregue nas mãos de sua mãe, a parte de todos os que ajudaram e que fizeram a sua parte. Agora cabe a mãe fazer a sua, comprando o que for necessário para seu filho, para que ele tenha “melhor qualidade de vida”.
Enquanto ele aguarda o processo na justiça em relação aos seus direitos e ao INSS.
Vamos acompanhando o andamento dos fatos.
É necessário parar de fazer politicagem com a saúde alheia.
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