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sexta-feira, 4 de julho de 2025

Secretário de Transportes do RJ, Washington Reis é exonerado pelo governador em exercício, Bacellar, durante viagem de Castro



O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, foi exonerado do cargo nesta quinta-feira (3) no primeiro ato oficial do governador em exercício, Rodrigo Bacellar.

A demissão foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial do Governo do Estado, após atritos entre o deputado Bacellar — presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e pré-candidato ao governo do estado — e Reis, que tem se aproximado publicamente do prefeito do Rio, Eduardo Paes, possível adversário de Bacellar nas eleições de 2026.

O governador em exercício assumiu o cargo com uma viagem de Cláudio Castro ao exterior. Ele é o primeiro na linha sucessória desde o mês de maio, quando o vice Thiago Pampolha foi nomeado para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), em uma manobra costurada para dar visibilidade ao presidente da Alerj.

Washington, embora ocupasse um cargo no governo estadual, tem sinalizado a aliados que pode se lançar como candidato em uma chapa de oposição — ao lado de Eduardo Paes. Recentemente, ele apareceu ao lado do prefeito em agendas públicas e postagens nas redes sociais.

''Insubordinado', diz Bacellar

Bacellar diz que exonerou Washington Reis porque ele é 'insubordinado' e que precisa ter diálogo com o secretário de Transportes

Bacellar diz que exonerou Washington Reis porque ele é 'insubordinado' e que precisa ter diálogo com o secretário de Transportes

Em entrevista ao RJ2, Bacellar disse que Reis é "insubordinado" e que precisa ter diálogo com o secretário.

"O motivo é bem simples: eu não posso ter como secretário um secretário que é insubordinado a mim, mal fala comigo. Uma vez assumindo esse posto aqui, preocupado inclusive com o RJ, você imagina só: um acidente agora, por exemplo, na Supervia, nas linhas de trem, e eu não consigo falar com o secretário porque ele é insubordinado a mim, mal fala comigo? Então, não restou outra alternativa senão excluí-lo do governo.”

O presidente da Alerj afirmou que Castro, que viajou horas antes do anúncio da decisão, não sabia que Bacellar iria demitir Reis.

“De forma alguma. Eu tenho uma relação com Cláudio completamente de liberdade, ele sabe disso. Fui convidado por ele a seguir com o governo no ano que vem, já é normal que a gente trabalhe uma transição de quem fica e quem vai sair. É natural que o governador me dê liberdade para atuar, e é com essa liberdade que eu tomei essa decisão única e exclusivamente deliberada, de minha responsabilidade.”

'Falei que não iria apoiá-lo', diz Reis sobre eleição

Washington Reis diz que foi exonerado porque negou apoio a Bacellar na eleição de 2026

Também ao RJ, Reis disse que a decisão não tem valor e que Bacellar a tomou para "aparecer" e disse que ouvir de Castro, na noite de quarta-feira (2), que não seria demitido.

“O governador falou: 'Washington Reis, fica tranquilo, vai trabalhar'. E não foi surpresa esse comportamento. Até porque essa assinatura dele não tem valor nenhum. Ele não foi eleito, ele não é governador. O governador está voltando na segunda-feira, tenho uma ótima relação com o governador. Ele fez para aparecer. Se ele botasse uma melancia no pescoço, seria até mais plausível."

Reis afirmou que negou apoio à candidatura de Bacellar ao governo em 2026 e que isso teria motivado a exoneração.

"Desde a primeira hora, quando ele lançou essa aventura dele, esse sonho (...), ele me convidou para um café, eu falei que não iria apoiá-lo porque eu tenho meus projetos políticos e sempre tive minhas restrições ao nome dele, politicamente, prum cargo de... O cargo que ele já exerce na Assembleia Legislativa já é um cargo muito importante, que ele não tem tamanho para ele estar naquele cargo. Esse rapaz tem sido uma vergonha, uma chacota à frente da Assembleia Legislativa. Mas o tempo dirá. Política é assim mesmo.”

O ex-secretário também enviou uma nota em que se disse surpreso com a decisão (veja a íntegra no fim da reportagem).

Bate-boca na Alerj

Na última segunda-feira, a Alerj, comandada por Bacellar, aprovou a convocação de Reis para prestar depoimento em comissões da Casa, sobre o aumento das passagens do Metrô no início do ano. A convocação, aprovada por 39 votos, foi questionada pelo irmão do agora ex-secretário, o deputado Rosenverg Reis (MDB), o que gerou um bate-boca entre ele e Bacellar (veja no vídeo abaixo).

Rosenverg Reis reagiu, afirmando que orientará o irmão a não comparecer. A sessão foi marcada por bate-boca:

"Vou encaminhar pro secretário Washington Reis não vir, vou encaminhar. E como o senhor, que comanda mesmo o estado, que comanda mesmo o estado, eu acho...", disse Rosenverg, que foi interrompido.

"O senhor está falando dirigido para mim", perguntou Bacellar.

Rosenverg confirmou: "Sim, senhor, também".

Bacellar respondeu: "Pode instruir o seu irmão da maneira que lhe couber. Acabou o tempo de você achar que o seu irmão manda no estado do Rio".

No decreto que determina a exoneração de Reis, Bacellar também exonerou Kennedy de Assis Martins do cargo de Presidente do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro (IPEM-RJ).

Inelegível

Reis atualmente é inelegível por causa de uma condenação por crime ambiental quando era prefeito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo o Ministério Público Eleitoral, um loteamento irregular foi construído na Reserva Biológica do Tinguá durante a gestão de Washington Reis como prefeito. Parte dos terrenos foi comprada pelos irmãos do prefeito, o deputado federal Gutemberg Reis e o deputado estadual Rosenverg Reis.

Semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes sugeriu ao relator do caso, ministro Flávio Dino, que o ex-prefeito de Duque de Caxias seja beneficiado com um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), a pedido da defesa.

O ANPP é um instrumento previsto no Código de Processo Penal que permite ao Ministério Público propor um acordo ao investigado, encerrando o processo sem a necessidade de julgamento, desde que cumpridas determinadas condições.

Gilmar Mendes destacou que a reparação do dano ambiental, no caso de Washington Reis, poderia ser uma das exigências para a celebração do acordo. Segundo o ministro, a medida contribuiria para uma “restauração mais efetiva” e ajudaria a resolver um processo que, nas palavras dele, é “permeado por fortes controvérsias”.

Caso o acordo seja aceito, Washington Reis deixaria de ser considerado inelegível. A condenação foi o que impediu sua candidatura como vice-governador na chapa de Cláudio Castro nas eleições de 2022. Apesar da decisão judicial, Reis acabou assumindo o cargo de secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro.

Nota de Washington Reis:

"Recebi com surpresa, por meio da imprensa, a informação de que o "governador" em exercício do Rio de Janeiro assinou minha exoneração do cargo de Secretário de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana.

Ao longo de mais de 33 anos de vida pública, exerci com dedicação os mandatos de vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal e, nos últimos dois anos e meio, com a confiança do GOVERNADOR ELEITO Cláudio Castro, assumi o desafio de comandar a Secretaria de Transporte. Nesse período, entregamos conquistas históricas para a população fluminense: a retomada das obras da Estação Gávea do Metrô, a modernização dos bondes de Santa Teresa, a saída do Estado da SuperVia, a licitação de mais de 1.100 linhas intermunicipais de ônibus, a redução da tarifa das barcas, entre tantas outras ações que impactaram diretamente a mobilidade e a qualidade de vida dos cidadãos.

É cedo para tratar de eleições, mas não posso deixar de afirmar que minha exoneração se deu unicamente pelo fato de eu não declarar apoio a quem não tem preparo ou capacidade para governar o Estado do Rio de Janeiro.

Sigo de cabeça erguida, com a consciência tranquila e o orgulho de quem sempre trabalhou com seriedade e compromisso. Continuarei nas ruas, ao lado do povo, fazendo aquilo que sempre me guiou: servir com responsabilidade, lealdade e trabalho. Washington Reis - 03 de Julho de 2025"









Pare e siga que fica na Divisa Pádua - RJ x Pirapetinga–MG. Prefeito de Pádua diz que vai judicializar a operação!



O Prefeito de Santo Antônio de Pádua disse em entrevista a Rádio Feliz de Pádua que vai oficializar o Município de Pirapetinga por conta do pare e siga que fica que fica na Divisa.


Nas falas do Prefeito, o município de Pádua não recebeu nenhum pedido para instalação do pare e siga e nenhum pedido de desapropriação de terras por onde o desvio irá passar.

Fonte: Pirapetinga Notícias

O Pirapetinga Notícias e o Jornal Sem Limites deixa a página em aberto para caso a Prefeitura de Pirapetinga queira se pronunciar sobre o assunto.












Qualidade da água do Rio Pomba e monitorada pela Defesa Civil de Santo Antônio de Pádua -RJ

 A Defesa Civil de Santo Antônio de Pádua segue atenta no monitoramento da qualidade da água do Rio Pomba.



Nos últimos dias, foram observadas alterações visuais e sensoriais, como o surgimento de uma coloração esbranquiçada nas pedras, relatos de odor incomum e presença de espuma na água.

Diante disso, amostras foram coletadas e encaminhadas para análise laboratorial. Enquanto aguardamos o resultado dos exames, o monitoramento diário está sendo mantido de forma contínua.

A empresa Águas de Pádua (Fortaleza Ambiental) foi acionada e, por meio de seu Diretor, informou que as análises mais recentes da água bruta captada, bem como da água tratada, não apresentaram nenhuma alteração nos parâmetros exigidos por lei. A água tratada, portanto, permanece própria para o consumo e dentro dos padrões de potabilidade.

Como medida de precaução, orientamos que a água do Rio Pomba não seja utilizada em sua forma bruta (sem tratamento) para banho, irrigação, consumo animal ou qualquer outro uso até a conclusão dos laudos.

🚨 Seguimos atentos e comprometidos com a segurança da população. Assim que os resultados laboratoriais forem concluídos, traremos novas informações de forma transparente e responsável.

👁️‍🗨️ Fique atento aos nossos canais oficiais para atualizações.

Defesa Civil Somos Todos Nós!








PREFEITURA DE PÁDUA ASSINA CONVÊNIO A AGE-RIO. PROGRAMA DE MICROCRÉDITO PRODUTIVO ORIENTADO.



Na noite desta quinta-feira (03/07), a Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Pádua assinou o convênio do Programa de Microcrédito Produtivo Orientado para os empreendedores da cidade. A reunião ocorreu na sede do executivo e teve as presenças do prefeito Paulinho da Refrigeração, do presidente da Age Rio, Sérgio Gusman. O secretário municipal de Indústria, Comércio e Recursos Minerais Marcos Pinheiro (Marquinho) ressaltou a importância deste convênio. 

Os representantes da AGE-RJ estarão hoje sexta-feira (04/07) juntamente com a equipe da Secretaria de Indústria e Comércio de Pádua, no Hotel BZZZ REALIZANDO OS CONVÊNIOS com os MEI - Microempreendedor Individual a partir das 8:30 da manhã desta sexta-feira.

O Programa de Microcrédito da Age Rio financia créditos viabilizando investimentos e expansão de negócios para microempreendedores.

“Estamos fazendo todos os esforços para ampliar nossa atuação no Estado do Rio e avançar com as prefeituras. Assinar nesse momento com o município de Santo Antônio de Pádua é de suma importância para todos nós. Sabemos da importância do microcrédito para os que foram mais afetados pela pandemia e precisam de recursos para manter os negócios e gerar renda.” 

O prefeito Paulinho da Refrigeração agradeceu a parceria com a Age Rio e ressaltou que a região vai sentir os impactos positivos com a assinatura do convênio: “Os produtores locais, os pequenos negócios, todos sempre foram de suma importância para a prefeitura. Contudo, foram um dos mais afetados pela pandemia e o Programa de Microcrédito da Age Rio vai ser crucial para ajudar na retomada da economia da cidade”.

Mais informações sobre o programa, como canais de contato, cadastro, etc. Você pode conseguir nesta sexta-feira no Hotel BZZ no centro da cidade.





















  







TJ-RJ declara inconstitucionalidade de estrutura administrativa da Prefeitura de Natividade criada em 2020

 Uma decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que analisou uma Representação sobre a Lei Municipal n.º 969/2020 de Natividade, declarou inconstitucional a estrutura criada na época, com um número excessivo de cargos comissionados com atribuições técnicas, em vez de funções de direção, chefia ou assessoramento.



A lei, promulgada durante o governo do ex-prefeito Severiano Rezende, foi considerada irregular, por violar os princípios do concurso público, isonomia, moralidade, impessoalidade, eficiência, economicidade e interesse público.
O relator do caso, desembargador Milton Fernandes de Souza, afirmou que a análise dos cargos e suas respectivas atribuições evidenciou um número “excessivamente elevado” de cargos sujeitos à livre nomeação e exoneração, mais de 160, que, na realidade, foram criados para exercer “funções essenciais e permanentes da administração”.

O magistrado ressaltou a “clara manobra” para contornar a obrigatoriedade do concurso público, já que as funções eram tipicamente técnicas e deveriam ser desempenhadas por servidores efetivos.

A decisão do TJ-RJ aponta que a Lei Municipal violou diretamente a Constituição Federal e a Constituição do Estado do Rio de Janeiro, especificamente os artigos 9º, §1º, 77, caput, e 345, caput, da Constituição Estadual, e os artigos 5º, caput, e 37, caput, da Constituição Federal. Esses dispositivos garantem a primazia do concurso público como forma de ingresso no serviço público e os princípios que regem a administração.

A gravidade da situação já havia sido notada pelo Ministério Público, que em 2021 expediu uma recomendação ao então prefeito para que reformulasse os cargos em comissão impugnados. A intenção era que fossem criados apenas cargos com atribuições que justificassem sua existência e estivessem em conformidade com as diretrizes constitucionais.

No entanto, passados quase quatro anos, nenhuma medida foi tomada para regularizar a situação.

De acordo com informações do atual governo municipal de Natividade, uma nova estrutura administrativa, mais enxuta e que priorize servidores de carreira – ou seja, concursados –, está sendo revisada e deverá ser enviada à Câmara para se adequar às exigências constitucionais.

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