Marcelo Crivella admite possibilidade de fim do Centro Presente
Prefeito disse a agentes que, 'se não renovar no Centro, eles vão para Laranjeiras'
O prefeito Marcelo Crivella admitiu que o programa Centro Presente, que reforça a segurança da região com mais de 500 policiais, pode acabar.
Isso porque o município não quer mais arcar com os custos do projeto, que chega a R$ 4 milhões mensais, divididos com o Sesc RJ.
A proposta de Crivella é levar para o Centro o Rio Mais Seguro, esquema de vigilância implantado pela prefeitura.
Com a participação de guardas municipais, foi lançado em dezembro de 2017 em Copacabana e custa R$ 850 mil por mês.
Com a economia, segundo ele, a região de Laranjeiras também poderá receber patrulhamento especial.
PRAZO TERMINA EM DUAS SEMANAS
O contrato do Centro Presente termina no próximo dia 30.
Nesta semana, em visita à Velo-City, conferência sobre bicicleta que aconteceu na esta sexta-feira, no Píer Mauá, Crivella foi abordado por alguns agentes do programa preocupados com o fim da iniciativa.
Em tom cordial, o prefeito disse que, “se não renovar no Centro”, os policiais poderão ir para Laranjeiras. Questionado se haveria uma descontinuidade entre o fim do Centro Presente e a possível implantação do Rio Mais Seguro, o prefeito desconversou:
— Não diria um hiato, mas acho que a gente precisa adequar os custos para poder expandir. No momento de crise, a gente tem que fazer mais por menos. Estamos conversando com o pessoal do Centro, do estado e do Sesc.
O secretário de Ordem Pública (Seop), coronel Paulo Cesar Amendola, informou que a expansão do Rio Mais Seguro para Laranjeiras é uma ideia embrionária. Para levá-lo ao Centro, seriam necessários 25 dias de planejamento, mas o secretário ressaltou que o prazo pode ser menor, caso o prefeito queira. Segundo Amendola, a proposta é que o Rio Mais Seguro seja implantado na mesma área de atuação do Centro Presente. Como em Copacabana, guardas municipais atuariam ao lado de PMs inativos e da ativa dentro do horário de expediente e receberiam na folha de pagamento da prefeitura. Não seria um trabalho extra. Quanto ao efetivo, não se sabe se será o mesmo.
As equipes contratadas pelo Centro Presente atuam da Praça Mauá até a Candelária, passando por Praça Quinze, Largo da Carioca, ruas Uruguaiana e Sete de Setembro e Avenida Presidente Vargas até a Praça Onze. Desde sua implantação, há quase dois anos, foram registradas 3.376 prisões em flagrante. Entre as principais acusações contra os detidos estão posse e uso de drogas (1.041), porte de armas brancas (215), roubos (193), furtos (333) e tráfico (60). Também foram cumpridos 785 mandados de prisão no período.
s modelos do Segurança Presente e do Rio Mais Seguro são diferentes. No Centro, as despesas incluem o pagamento dos salários de 538 pessoas que participam do projeto, entre policiais da ativa e da reserva, reservistas das Forças Armadas e assistentes sociais. Os salários variam de R$ 185 (diárias de policiais da ativa) a R$ 3.710 (salários mensais de PMs da reserva). A verba também banca combustível e uniformes. O Sesc RJ, que não quis comentar a negociação com a prefeitura, mantém o Segurança Presente em outras áreas da cidade.
Partícipe do movimento em favor do Centro Presente,assine em favor da segurança,onde esses guardas iriam parar na rua?
Desempregados?
E suas famílias como ficam?
È isso Sr. Prefeito Marcelo Crivella?
Deixar quem tanto fez pela segurança do Rio de Janeiro no olho da rua?
Um movimento para conseguir assinaturas segue nas redes sociais participem!
Você é a favor ou contra a permanência das operações Centro Presente?
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